
Espalhavam-se sobre a grama, o verde fazia cócegas em seus contornos. Desprezavam todo e qualquer tipo de tempo; não eram mais colegiais, fugir das caixas cheias de pessoas para se isolar com a sua não era adequado, tinham responsabilidades as quais cobravam-lhes tirando o prato de comida. Supérfluo; riam em meio ao mar de Sol.
Os braços esticaram, os dedos bateram-se; era real, e a realidade precisa de lentes – literalmente -. Juntaram seus óculos que namoravam a terra, e então, depararam-se com nuvens carregadas, apressadas, tampavam o show amado de uma estrela não tão importante. Os risos seguiram do mar para a nascente do rio; cessaram. A consciência voltara de sua pausa.
Levantaram-se. Deixaram seus papéis, sonhavam ao solo; pisotearam a maré da felicidade, sem pensar em seu dono. Uma olhou para trás, a outra tinha os olhos longe de si; odeia-a, mas imita-a. Seja observando sua estrela ou distintos horizontes, seus olhares nunca se encontram. Mas perguntavam-se sobre a mesma coisa: Por que fizeram aquilo? – Ou melhor – Por que fariam de novo?
